30.11.01
Café com ciência.
Faço café religiosamente todo dia. E o advérbio é mais para ressaltar o critério do que a constância. Como se meditasse, eu abro a embalagem enluarada, madrugante, cheia de brilho e pó, fecho os olhos, sinto o cheiro, sorrio por dentro e por fora, e começo a sessão. A água já quase fervendo (mas sem deixar que chegue a tanto), o barulho do mar, as ondas da música de fundo, a forma dos sentidos, tudo, tudo contribui para que eu logo mais tome um café divino, poético e fundamental neste mar azul do Guarujá.
Entusiasmado...
Experimentei inúmeras marcas. Desde o torrado na esquina, até o famoso colombiano embalado na Inglaterra.
Mas só agora encontrei o definitivo: Bravo Café!
Aliás, a embalagem prateada dele, parecendo espelho, me excita o coração.