3.12.03

Amar é permitir sempre, amar é deixar que o outro vá — ou que fique, se assim o desejar. Amar é ter um respeito absoluto pela própria liberdade e pela liberdade do outro. Amar é compreender sempre. E isso não significa só entendimento racional, vai além, muito além: Amar é reconhecer afetuosamente o direito que o outro tem de fazer suas escolhas.
(Mesmo que essas escolhas eventualmente me excluam.)
Quem não concorda com tal idéia de amor não merece o meu.
Aliás, eu recuso terminantemente o amor de quem não ama a própria liberdade antes mesmo de me amar.
E o amor tem que ser livre — em todos os sentidos.
Se não for livre, chame-o de outro nome, menos de amor...