9.9.04

Com base no filósofo Espinosa (1632-1677), o neurocientista Paritosh Keval defende uma tese interessante, ainda que polêmica. Para ele, as mulheres jamais dirigirão com a mesma competência que os homens. E explica as razões: desde pequenos, os homens brincam com carrinhos, estilingues, com bolas e revólveres, correm muito, suas brincadeiras são mais movimentadas, violentas, arriscadas. Por causa disso desenvolvem extremamente a percepção espacial, o senso cinestésico, a acuidade visual, e alcançam maior capacidade de reagir a situações inesperadas, adversas, estressantes. As meninas brincam com bonecas e normalmente são treinadas apenas para cuidar da casa, mexer com panelas, lavar roupas, varrer o chão, atender os filhos. Desde pequeninas, não se lhes requer velocidade nas tomadas de decisões. Aliás, valoriza-se nas meninas o comedimento e o recato. Não se lhes oferece a possibilidade de vivenciar situações de risco. E porque não são devidamente estimuladas, as meninas tendem a usar menos o cérebro, que geneticamente já é menor que o dos homens. Ficam mais lentas, comedidas, sossegadas. Portanto, os homens, necessariamente, vão dirigir melhor. Tanto aviões, quanto automóveis, barcos, empresas, bicicletas, patinetes e jangadas.
— É uma simples questão de treino para a coisa — diz ele.

Faz sentido.

Dr. Paritosh conclui que as mulheres ficam mais sensíveis, e esta é uma honrosa compensação. Entretanto, os homens dirigem melhor. Por isso, jamais teremos uma Michaela Shumacher na Fórmula 1. E ainda não tivemos nenhum Bill Gates ou Steve Jobs de saias.

Diz ele que tal posição não é machista: apenas uma conclusão lógica...

É questionável, mas faz realmente algum sentido.