23.10.01


A fazendeira era uma infeliz. Desgraçadamente ciumenta. Inculta. Não lia nem bula de remédio. Nasceu em Lobato mas não conhecia nem o Monteiro. Fiquei um ano e meio ao lado dela tentando descobrir o extraordinário no comum. Desperdiçando a minha vida. Eu pensava ser possível encontrar amor onde não havia liberdade.

Iludi-me buscando fascínio no pântano.

Com a inglória esperança de transformar o medíocre em supremo.

Não podia mesmo dar certo...